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sábado, 13 de novembro de 2010

Violência à alunas no CFP Goiás

Sobre o ocorrido no Curso de Formação de Praças de Goiás, onde uma aluna foi espancada por seus instrutores durante o treinamento de tiro sob estresse (quem não viu a matéria, esta logo abaixo). 

É lamentável como isso ainda ocorre. Crimes militares de violência contra subordinados, pessoas retrógradas que acham que o trabalho policial é usar a violência em toda e qualquer situação. 

É o que eu sempre falo, se você treina alguém com violência, este torna-se violento, o que resultará em violência contra o cidadão de bem, violência contra seus subordinados, contra os próximos alunos a serem formados, o que gera um CIRCULO VICIOSO de Violência Policial, denegrindo cada vez mais a imagem da polícia.

Como um cidadão de bem ao ser abordado poderá confiar na polícia, saber que esta seguro alí se em sua mente, aquele policial é uma pessoa violenta, que foi treinado para ser violento.

Esqueceram de informar para esses instrutores que eles deveriam ensinar que devemos ser os que resolvem a ocorrência e não o que pega a ocorrência e se tornam parte dela, transformando um copo de água, numa tempestade.

A reportagem:


Dois PMs são suspeitos de torturar alunas durante Curso de Formação em Goiás.


GOIÂNIA - O Comando da Polícia Militar (PM) de Goiás anunciou, nesta quarta-feira, o afastamento temporário do sargento Francisco Erinaldo da Silva Costa e do major Alessandro Alves Alencar Peixoto. Ambos são suspeitos de torturar alunas do curso de formação da PM durante instrução de tiro sob estresse. 

A denúncia foi feita pela aluna-soldado Walkiria Augusta Faria, 30 anos, que teria sido agredida com uma vara durante o treinamento. Além dela, outras quatro alunas foram encaminhadas ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames de corpo de delito. 


Walkiria conta que chegou a reclamar das agressões com os superiores, mas não obteve retorno. O treinamento foi realizado no Centro de Instrução, em Senador Canedo. As agressões aconteceram durante simulação de uma ocorrência de rua, com muito barulho. Os alunos alvejados com golpes de vara estão com hematomas profundos pelo corpo. 


De acordo com o comandante geral da PMGO, coronel Antonio Elias, um inquérito policial foi instaurado para apurar o caso. A investigação tem 60 dias para ser concluída. 


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