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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

COMBATE URBANO E A PIRATARIA DA SOMÁLIA

    Será que existe alguma relação entre a pirataria na Somália e o combate urbano realizado por diversas forças militares? Me pergunto porque, nos dias de hoje, com tamanha tecnologia, ainda existe piratas?    Questões como essas me fizeram refletir após rever o filme Black Hawk Down, em português Falcão Negro em Perigo, no qual retrata que “em outubro de 1993, os Estados Unidos enviaram um grande contingente de soldados para a Somália, que estava passando por uma guerra civil na época. O plano do exército americano era enviar tropas para o local a fim de desestabilizar o governo da Somália para poder levar comida e ajuda humanitária para a população faminta. Em uma de suas missões, cerca de 100 soldados são enviados para capturar dois generais somalianos mas a operação, que deveria durar em torno de uma hora, passa por complicações quando dois helicópteros Black Hawk são abatidos por atiradores do exército local. A partir de então tem início um grande conflito entre os soldados americanos e o exército local, que resulta em uma batalha de 15 horas e centenas de mortes.” (Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/falcao-negro-em-perigo/)
    Apesar da visão romântica trazida pelo filme, de que nenhum soldado americano fica pra trás, esteja ele vivo ou morto, a verdade é que o Tio Sam, não consegui capturar, matar ou derrubar o governo do General Muhammed Farah Aideed na Somália. Mesmo contanto com uma enorme superioridade bélica, os Estados Unidos da América novamente sofreu em um combate urbano de curta distancia, transformando a batalha de Mogadíscio http://www.forte.jor.br/2008/10/03/15-anos-da-batalha-de-mogadiscio-parte-1/ em mais um sangrento episódio de nossa recente historia, com mais de 1000 mortes entre civis e militares.
    Sendo assim, volto a comentar que mesmo sabendo que os piratas, que praticam seqüestro, assassinatos e roubos a navios cargueiros encontram-se nas praias da Somália, nenhuma organização militar tem a “coragem” de novamente desembarcar as suas tropas para combater em solo urbano. Então, o que é feito efetivamente para reprimir esses “bandidos”? Veja a reportagem e tire as suas próprias conclusões.



Contribuição: Pedro Almeida.

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